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Foto: Gilberto Bonk Jr |
Cerca
de 40 acadêmicos de Direito do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais
(CESCAGE) visitaram na última quarta-feira (29/10) a sede da Justiça do Trabalho do
Paraná, em Curitiba. O CESCAGE junta-se a outras 30 instituições acadêmicas
do Paraná e de Santa Catarina que, em 2014, trouxeram seus alunos para
conhecer o TRT da 9ª Região.
Na
visita da quarta-feira, os estudantes conheceram o plenário principal do
Tribunal, no Auditório Pedro Ribeiro Tavares, onde os desembargadores se
reúnem em sua composição plena. No local, os alunos foram recepcionados pelo
desembargador Ubirajara Carlos Mendes, que explicou aos visitantes a
tramitação dos processos na segunda instância e a estrutura do Tribunal, como
a composição das Turmas, o funcionamento dos gabinetes, o processo eletrônico
e a rotina das atividades de magistrados e servidores.
Os
estudantes puderam assistir a uma sessão de julgamento da 4ª Turma. “Espero
que nós possamos contribuir com a formação de vocês”, afirmou o presidente do
colegiado, desembargador Célio Horst Waldraff, ao anunciar aos presentes que
havia estudantes de Direito acompanhando a sessão.
“É
fundamental que os alunos tenham acesso a essas sessões de julgamento,
principalmente no momento em que o advogado faz a sustentação oral”, afirmou
o professor Ricardo Machado, que acompanhava os alunos.
Leandro
Soares Machado, que cursa o 6º período, destaca que o principal benefício da
visita é ter a chance de comparecer a uma sessão de julgamento. “Tenho acesso
à realidade da primeira instância, nas varas do trabalho de Ponta Grossa, até
porque faz parte do currículo acadêmico. Aqui posso conhecer o
desenvolvimento do processo”. O estudante destacou também que assistir aos
desembargadores durante as sessões é um grande ensinamento. “São magistrados
com muita experiência, trazem uma nova visão do mundo”, completou.
Durante
a visita, os estudantes conheceram ainda o Centro de Memória do TRT-PR,
responsável pela guarda e conservação do acervo histórico da Justiça do
Trabalho paranaense.
Pâmela Bueno, que
cursa o 8º período, elogiou o acervo e disse que ficou impressionada com os processos da década de 1930,
expostos no local. “Aqui a gente conhece o
passado da Justiça e as mudanças que ocorreram ao longo dos anos. Agora
tudo é digital. É menos complexo”, opina
a estudante, que tem 22 anos.
Fonte: Assessoria de Comunicação do TRT-PR
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